Mulheres que lutam

Comunidades periféricas como espaço de transformação pessoal e coletiva à luz do feminismo bíblico

Autores/as

  • Elis Alberta Ribeiro dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Lucila Tresinha Mai Faculdade da Fronteira - FAF

DOI:

https://doi.org/10.52451/teopraxis.v38i130.38

Palabras clave:

Emancipação , Mulher, Feminismo bíblico

Resumen

O presente artigo tem como objetivo dar visibilidade à luta de mulheres, inseridas em espaços sociais de comunidades periféricas da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS, tendo como base a leitura feminista da bíblia. Visa-se trazer à tona os problemas sociais que afetam estas mulheres, agravados pelo poder e ação patriarcal que continua oprimindo e silenciando as vozes femininas, pelo qual, historicamente foi-lhes negado a participação efetiva em espaços políticos, sociais, econômicos e religiosos. Urge a necessidade de serem ouvidas e retomarem suas vidas, por vezes, subalternizadas por uma sociedade “moderna” que discrimina e fragiliza suas lutas diárias. Nessa perspectiva, compreende-se que as comunidades periféricas organizadas, se apresentam como portadoras de oportunidades para que se criem espaços de acolhida, escuta e atividades empreendedoras, de modo que se possibilite a emancipação pessoal e do coletivo feminino. Este é um projeto desenvolvido pelas Irmãs da Divina Providência, que conta com uma equipe técnica formada por educadoras/es, coordenadoras de núcleos, psicóloga, assistente social e voluntárias/os.

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Biografía del autor/a

  • Elis Alberta Ribeiro dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    Pesquisadora Indígena, pertencente a etnia Mura do Médio/Amazonas. Formada em Licenciatura em Pedagogia - Manaus/AM. Possui Especialização em Orientação Educacional pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sob a Orientação do Prof. Dr. Pablo Quintero. Membro do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais (NIT-UFRGS) e pesquisadora em comunidades indígenas urbanas, atuando como bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seus interesses estão nas áreas de estudos de etnologia indígena e as teorias Pós-coloniais. Tem experiência com projetos educacionais, desenvolvidos em escolas públicas e privadas (Manaus/AM), atuando como Professora e Orientadora Educacional (Manaus/AM ePorto Alegre/RS). Atualmente acompanha Projetos Sociais na região Metropolitana de Porto Alegre como religiosa da Congregação das Irmãs da Divina Providência. É membro da Rede Afro-Indígena de Porto Alegre/RS e da Organização brasileira para economia de Francisco e Clara (ABEFC).

  • Lucila Tresinha Mai, Faculdade da Fronteira - FAF

    Possui graduação em Licenciatura Plena Em Pedagogia pela Universidade de Passo Fundo (1994), Pós-Graduação em Psicopedagogia por Faculdades Integradas Severino Sombra (1995) e em Fundamentos da Educação (1998) pela Universidade do Oeste de Santa Catarina e mestrado em Psicopedagogia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2002). Atualmente é diretora da unidade da Faculdade da Fronteira

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Publicado

23-06-2021

Cómo citar

Mulheres que lutam: Comunidades periféricas como espaço de transformação pessoal e coletiva à luz do feminismo bíblico. (2021). Revista Teopráxis, 38(130), 113-123. https://doi.org/10.52451/teopraxis.v38i130.38

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